quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fichamento do Capítulo 4 do Manual do Conforto Térmico

Fichamento do Capítulo 4 do Manual do Conforto Térmico


4.1 Geometria da Insolação

4.1.1 Insolação na Arquitetura
Não deve ocorrer insolação na arquitetura em casos de climas quentes. É necessário proteger o edifício utilizando da vegetação ao redor e também planejando os locais de incidência sola.

4.1.2 Movimento Aparente do Sol
Um observador terrestre visualiza os raios solares em diferentes pontos de acordo as estações e dias do ano por consequência do movimento de rotação e translação


4.1.3 Esfera celeste
Quando o observador na Terra posiciona-se em uma latitude qualquer está sobre o plano do horizonte.
A esfera celeste é a superfície imaginária onde os astros são projetados.

4.1.4 Zênite e Nadir
Traçando uma linha perpendicular ao plano do horizonte temos no ponto superior o zênite e no superior o nadir.

4.1.5 Pólos celestes
A partir do Equador os polos são definidos com uma linha perpendicular a ele.

4.1.6 Pontos cardeais
Tendo a linha que corta o centro do plano do horizonte ao meio define os pontos Norte e Sul, cortando-se perpendicularmente termos os pontos Leste e Oeste.

4.1.7 Altura e Azimute
A posição de um observador no plano do horizonte é determinada pela altura e azimute.
A altura é medida em graus do plano do horizonte ao plano do corpo celeste.
O azimute é a medida em graus a direita do Norte do observador.

4.1.8 Altura e Azimute solar
A posição horária do sol é determinada a partir dos ângulos de azimute e altura.


4.1.9 Movimento aparente das estrelas
Para um observador no plano do horizonte o percurso de um astro será um círculo paralelo ao Equador.

4.1.10 Trajetória aparente do Sol
Consequente dos movimentos de rotação e translação, a trajetória aparente do sol é semelhante a uma espiral.
A trajetória aparente do Sol para cada dia do ano é dada em função de cada latitude da Terra. Três dias do ano descrevem as trajetórias como: solstícios e equinócio.

4.1.11 Latitude 0º (Equador)
Para uma pessoa que se localiza no Equador perceberá a duração de dias igual a duração das noites.

4.1.12 Latitude 23,5º (Trópico de Capricórnio)
A latitude 23,5 caracteriza os trópicos onde o solstício de verão possui a maior altura solar (de 90º).

4.1.13 Latitudes entre o Equador e o Trópico
Nas latitudes intermediárias ao Equador e trópicos, o sol a pino acontecerá duas vezes por ano.
4.1.14 Latitudes superiores a 23,5º
Caracterizam-se por não ter o sol a pino em nenhuma época do ano. 

4.1.15 Latitude 90º S
Como o observador não enxerga abaixo do plano do horizonte, a luz do sol só poderá ser vista durante 6 meses e nesse caso no equinócio de outono até desaparecer.

4.1.16 Cartas Solares
São a representação gráfica das trajetórias aparentes do Sol para cada latitude.


4.4 Penetração do sol pelas aberturas
Aberturas em uma construção podem permitir a entrada do sol que pode causar aquecimento, ofuscamento e também incidir em alguns equipamentos causando danos.

4.4.1 Área ensolarada pelo piso do recinto
É possível determinar a área e a dimensão da mancha do sol a partir do método de projeções mongeanas
- Marca-se o azimute e a altura do sol para o horário
- Determina-se a projeção da altura solar no plano vertical (hv)

4.4.2 Área ensolarada sobre a superfície interna paralela a abertura
- É necessário visualizar as projeções de maneira clara e perceber o ângulo de incidência da luz.
- Quando os raios passam a incidir na vertical paralelamente a abertura da janela é possível medir a altura da mancha solar na projeção vertical e encontrar a mancha na parede com a mesma altura.

4.4.3 Área ensolarada sobre a superfície interna perpendicular a abertura
- Os raios se projetam no na horizontal e passam para a projeção vertical devido ao horário
- Para determinar a área dos que passam para a outra projeção é preciso identificar as linhas de chamada da abertura para que os raios estejam delimitando-as.

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